domingo, 25 de agosto de 2013

Um Zás!


Voltando de Araras, à noite, uma pequena bola de luz passa por nós, um pouco acima do carro, deixa um rastro instantâneo. Vi e fiquei calada, não valeria a pena te chamar porque já tinha ido embora. Mas aí:

- Mãe, eu vi um zás.
- Eu também, filha, vi o zás.
Voltamos ao silêncio e continuamos assim.
(Depois você voltou a brincar serelepe com a amiga)

Flor, quando somos mães, é tão doce olhar o mesmo instante do céu com sua criança. Improviso que a vida te dá de presente. Instante suspenso que fica para sempre. Assim como, sempre, esse amor: sem fim (nem começo).



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